segunda-feira, 1 de dezembro de 2003

jornal O Lusitano, n.º 8 - 1.12.2003

O Lusitano - semanário de actualidades de Portugal e Algarves
um jornal da Oficina da Prosa - editores
Ano I - número 8
1 de Dezembro de 2003


EDITORIAL
Muitos afirmam que uma monarquia nunca pode ser democrática. Afirmam mesmo que os dois termos são uma contradição, um paradoxo; que existirão numa monarquia classes nobres e classes plebeias, que a igualdade nunca existirá, que os princípios democráticos são pervertidos pelo “sangue azul”.
A realidade política e social diz-nos, no entanto, algo diferente. Diz-nos que existe uma História, uma tradição, pessoas. Uns são dom, outros são senhores, mas o facto inalterável é que todos estão juntos num projecto, num ideal. É através dessa união, o milagre democrático floresce, não logo, mas pacientemente como um bebé a quem é preciso amamentar, ficar acordado para cuidar, beijar, aquecer. O crescimento de uma nação, como o crescimento de uma criança, é obra de tempo e paciência – cometem-se erros, repetem-se e corrigem-se, enfim, aprende-se a cuidar, a amar.
As monarquias são assim, não são mais que as repúblicas, nem menos – são assim. São como são. E então como são?
Uma monarquia não é unida pelo seu território, nem pelos seus poderes, nem pela sua nobreza. O elemento essencial de uma monarquia é o seu povo, os seus habitantes; entre eles um se destaca, o Chefe de Estado Real, filho do povo e, ao mesmo tempo, seu pai ou mãe, sem complexos de superioridade nem de inferioridade. Só através desta união, Rei-Povo, pode a monarquia amadurecer e desabrochar; só através do mútuo acordo de ordem, de justiça e de liberdade entre as duas partes (que são no fundo uma apenas) pode o Estado desenvolver o seu potencial máximo, a sua total criatividade e o seu amor-próprio. Só através da união verdadeira e sincera entre o Rei e o seu Povo existe a síntese de liberdade e desenvolvimento colectivo e pessoal que todos queremos obter desta nossa cidadania.
Eu sinto que a minha cidadania micro complementa a minha cidadania macro, elas interpenetram-se e fundem-se no Eu que escreve estas linhas. Sem complexos, sem fantasias, sem devaneios. Por isso edito O Lusitano; porque vos amos a todos e sinto a minha cidadania micro, como sinto a macro.
E vão lá eles dizer que a internet adormece os sentidos! Adormece só quem quer dormir...
Jorge Guerreiro [editor]



POLÍTICA NACIONAL

Constituintes -  Constituição Aprovada nas Cortes Gerais
Aos primeiros minutos do passado dia 28, as Cortes Gerais aprovaram a Constituição por unanimidade. Com esta votação, que durou cinco dias completos, os deputados da nação deram o seu aval à nóvel carta magna portuguesa.
A Meza das Cortes enviou sem demora a Constituição para o Regente de Portugal e Algarves, Dom Felipe IV, para promulgação. Até ao fecho desta edição não se conhecem mais desenvolvimentos.
Para mais informações, visite http://7mares.terravista.pt/jojoca21/Cortes.htm, a página temporária das Cortes Gerais Constituintes.

Nacional - Partido Liberal Cresce e Anuncia o seu Manifesto
Durante a passada semana, o Partido Liberal, através de Alexis de Tocqueville, anunciou o Manifesto Liberal a todos os portugueses.
Este manifesto surge enquanto necessidade dos seus subscritores de reagirem à "supremacia de um partido", o Conservador, e pela sublimação do poder real dos cidadãos, "mulheres e homens" de Portugal e Algarves. O recém-criado Partido Liberal Português, ainda segundo o seu manifesto, acredita na "na pessoa livre, titular de direitos naturais inalienáveis, e no Estado como garantidor dos direitos humanos, protetor e guardião do Bem Comum". Defende também "os direitos individuais, a liberdade e o fortalecimento da Pessoa na comunidade e diante do Estado", recusando embora um liberalismo individualista "que não enxerga a sociedade como unidade orgânica, e vê no Estado apenas um mal inevitável".
Após o Partido Democrata e o Partido Conservador, temos agora um terceiro, o Partido Democrata, ao qual já aderiram mais dois cidadãos, o Sr. Mather e Priscila Wellausen. O panorama político português começa agora a desenhar-se com clareza.
  
POLÍTICA INTERNACIONAL

Internacional -  Assinado Tratado de Lvov Pelas Nações Progressistas
No passado dia 26, foi anunciada publicamente a assinatura do Tratado de Lvov, envolvendo a Ampla República Socialista, a República Participativa de Campos Bastos e a República de Sloborskaia. Este tratado consiste numa "aliança estratégica, cultural e diplomática" entre os três países de natureza progressista, e pretende, entre outras coisas, aproximar as nações participantes em termos de legislação, no sentido de "padronizar os procedimentos e definições legais". Assim se desenvolveo micromundo contra a tão apregoada fragmentação internacional.

Internacional -  Comunidade Lusófona comemora 2 Anos de Vida
A Comunidade Lusófona (CL) foi criada há dois anos, no dia 27 de Novembro, e é hoje constituida por Avalon, Mallorca e Pasárgada. Originalmente criada por mallorquiños e pasárgados, a CL recebeu Avalon no seu seio, formando-se como um bloco tendente ao entendimentos destes povos. Registam-se actualmente contactos entre a CL e Normandia, pelo que se prevê que o mesmo bloco tornar-se-á maior no futuro próximo.



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CULTURA E SOCIEDADE

Cultura: Festival FALA 03-04 com Pouca Participação vive de um só Homem
Desde que começou os seus trabalhos, o FALA, presente em http://www.festivalgarves.cjb.net, regista uma taxa de participação muito baixa, mas que não desanima a organização: "teremos que ser um pouco mais agressivos no marketing do festival, investindo um pouco mais na apresentação de conteúdos que agradem aos visitantes". Ainda segundo Jorge Guerreiro, é necessário a um primeiro momento, trazer visitantes, e num segundo, fixá-los e fidelizá-los. "Tarefa hercúlea, mas não impossível", registou em despedida o presidente do Sport União e Glória dos Algarves.

Academia: Congresso Internacional de Direito e Ciências Jurídicas Começa a Rolar
Desde o anúncio formal da Universidade de São Luís (USL), têm chegado à sua reitoria alguns pedidos de inscrição no Congresso de Direito e Ciência Jurídicas. O reitor da USL referiu a O Lusitano que este congresso versará sobre os temas do Direito Constitucional e Ciência Política, assim como ao Direito Penal e Civil e respectivos direitos processuais e, ainda, o Direito Internacional Público e Privado. Os moldes formais deste congresso serão anunciados futuramente, dando-se especial enfase à transdisciplinaridade e à partilha de conhecimentos acerca das realidades jurídicas entre as nações.   


Um Reino Unido de Verdade...
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PRIMEIRO DE DEZEMBRO - A RESTAURAÇÃO

Dois renascimentos de uma nação
Rodrigo Souza Gomes

  Aqui estão duas bandeiras portuguesas-algarvias. Uma, azul e branca, é a atual, utilizada também entre 1830-1910, a outra, branca, é de 1640,quando Dom João IV, duque de Bragança, restaurou a nacionalidade portuguesa-algarvia, depois de 60 anos de falsa independência, submetidos a casa de Áustria de Espanha. Elas representam dois renascimentos, o de 1640 e o atual, em que a nação portuguesa-algarvia se constitucionalizou e teve sua monarquia restaurada de fato.
  Em 1578,Dom Sebastião I de Avis, o Desejado, durante uma expedição a África, falece e é sucedido pelo seu tio-avô Dom Henrique I de Avis. Porém havia um problema, Dom Henrique era religioso e celibatário, não tendo herdeiros.
  Apareceram vários impostores(todos mortos) que se diziam ser Dom Sebastião, explicando a crença messiânica criada em torno da volta daquele rei para ser o soberano universal. Além disso criou-se uma superstição que a coroa real estava com ele, só voltando a Lisboa quando ele voltasse, fazendo que seus sucessores não a usassem. Só a imagem da padroeira de Portugal e Algarves, Nossa Senhora da Conceição poderia usá-la.
  Em 1580,Dom Henrique falece e o problema sucessório se evidencia. Entre os candidatos mais fortes ao trono, aparecem Dom Antônio, prior do Crato e Dom Felipe II de Áustria,rei de Espanha.O lado mais forte vence e Dom Felipe é coroado como Dom Felipe I de Portugal, unificando Portugal a Espanha.
  A união Portugal e Algarves-Espanha foi batizada de União Ibérica. A resistência portuguesa-algarvia foi calada durante muito tempo, porém ela ressurgiu na década de 30 do século XVII, com duas revoltas em 1634 e 1637, sendo a de 1637, em Évora. Essa resistência precisava de uma líder e ele foi Dom João, duque de Bragança, descendente de Dom Afonso, filho bastardo de Dom João I de Avis, líder da resistência a Castela em 1385.
  O estopim, foi a tentativa do conde-duque de Olivares(conselheiro principal de Dom Felipe IV de Espanha e III de Portugal) de se usar tropas de  Portugal e Algarves, para sufocar uma revolta nativista na Catalunha. Dom João liderou uma revolta no 1º de dezembro de 1640,que teve como bases, Lisboa e Vila Viçosa(Alentejo) e foi coroado rei de Portugal e Algarves, como Dom João IV, fundador da dinastia de Bragança.
  Ele fez Portugal e Algarves renascer, assim como renasce hoje, constitucionalizada e com um rei na figura de Dom Felipe IV Di Feitos Saxe-Coburgo e Bragança.Mas o maior responsável pelo renascimento português-algarvio foi você cidadão.
  Viva Dom João IV!!!
  Viva 1640!!!
  Viva Dom Felipe IV Di Feitos Saxe-Coburgo e Bragança!!!
  Viva Portugal e Algarves!!!
  Viva o povo português-algarvio!!!

Fontes: www.crwflags.com/fotw/flags
www.acolmeia.com.br/Acolmeia/acolmeia04/historiadeportugal.htm   
Vários, Enciclopédia Larrouse Cultural.pgs 2426,2427 e 4303,Nova Cultural, Brasil.
Vários, Enciclopédia Barsa, pgs. 465 e 466,vol.11,Barsa Planeta, Brasil.


TURISMO

Portotur 
Rodrigo de Souza Gomes       
[Patrocínio: Transportes e Turismo Portugal e Algarves]

 


Praça dos Restauradores

Prezado Leitor,
Essa é a primeira vez que escrevo para O Lusitano, querendo mostrar os lugares mais interessantes de Portugal e Algarves,para fazer de nosso país um paraíso para os turistas de todo o micromundo.
É época de festejarmos a restauração de nossa nacionalidade e da democracia no 1º de dezembro,por isso gostaria de convidá-los a conhecer em nossa capital real Lisboa,Estremadura,a Praça dos Restauradores.Ela foi a base lisboeta da restauração de 1640.
Localizada na Baixa Pombalina,ela fica no final da avenida da Liberdade,próxima ao Rossio e fica praticamente no centro da cidade.Possui um obelisco,lembrando a restauração de 1640 e foi feita em estilo pombalino,como uma das obras pós-terremoto de 1755.
De lá parte o elevador da Glória,um raro plano inclinado que liga a Baixa ao Bairro Alto,tem uma estação de metrô,próxima a uma bela estação ferroviária no Rossio. Um ótimo passeio para todos vocês!!!



[PUB] VISITA O FESTIVAL DE ARTES E LETRAS DOS ALGARVES
FAZ OUVIR TUA FALA! [PUB]



REGRESSO AO PASSADO

Nos idos de 2002, a notícia da fundação do nosso insigne Reino Unido:

FUNDADO O R. U. DE PORTUGAL E ALGARVES (de Agência A Bússola em 6/24/2002 ) 
Após deixar os Açores na semana passada, Felipe D´Feitos anunciou a fundação do Reino Unido de Portugal e Algarves no dia 22 de junho. A nova micronação tem como território o correspondente ao da Portugal macronacional e suas ilhas, com exceção do arquipélago de Açores, já pertencente à nação de mesmo nome. R.U. Portugal e Algarves já nasce reconhecendo as seguintes nações: Açores, Sinon, Valinor e Sgrovolákia (de quem também já foi reconhecida). A equipe d´A Bússola deseja sucesso e progresso à Portugal e Algarves!
 

O resto é, como se costuma dizer, História...


CLASSIFICADOS

A OdP precisa:
A Redacção de O Lusitano convida os cidadãos e turistas em solo português a assinar crónicas de opinião eventuais ou permanentes, a bem da informação. Precisa-se também de correspondentes internacionais.Contacte-nos: Oficina da Prosa - editores, em  http://oficinadaprosa.cjb.net ou a redacção (mail).


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